Biografia de Paixão Côrtes
Ex-aluno do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, Paixão Côrtes é um personagem decisivo da cultura gaúcha e do movimento tradicionalista no Rio Grande do Sul, do qual foi um dos formuladores, juntamente com Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glauco Saraiva. Juntos, partiram para a pesquisa de campo, viajando pelo interior, para recuperar traços da cultura do Rio Grande.
Em 1948, organizou e fundou o CTG 35 e, em 1953, fundou o pioneiro Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição. Em 1956, Inezita Barroso gravou as músicas tradicionais gaúchas Chimarrita-balão, Balaio, Maçanico e Quero-Mana, Tirana do Lenço, Rilo, Xote Sete Voltas, Xote Inglês, Xote Carreirinha, Vaneira Marcada, recolhidas por Paixão Côrtes e Barbosa Lessa.
Em 1958, Paixão Côrtes apresentou-se no Olympia de Paris, no palco da Universidade de Sorbonne, no Hotel de Ville, no Teatro Alhambra, além de clubes noturnos e cabarés. Em 1962, Inezita Barroso gravou as composições Tatu e Pezinho, recolhidas por Paixão Côrtes e Barbosa Lessa. No mesmo ano, recebeu o prêmio de Melhor Realização Folclórica Nacional. Em 1964, apresentou-se na Alemanha, na Feira Mundial de Transportes e Comunicação, na cidade de Munique. Recebeu ainda, no mesmo ano, o prêmio de Melhor Cantor Masculino de Folclore do Brasil.
Em 1986, apresentou-se durante um mês na Inglaterra, divulgando traduções de seus livros para o inglês. Em 1992, a estátua do Laçador, do escultor Antônio Caringi, para a qual Paixão Cortes posou em 1954, foi escolhida como símbolo da cidade de Porto Alegre. Em 2001 proferiu palestra sobre a música gaúcha no VII Encontro Nacional de Pesquisadores da MPB, realizado no Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Em 2003 lançou seu novo manual, com mais danças, derivadas do primeiro. Por exemplo, Valsa da mão trocada, Mazurca Marcada, Mazurca Galopeada, Sarna, Grachaim. Paixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.
Ele começou a trabalhar na Secretaria da Agricultura aos 17 anos como classificador de lã. Em 40 anos de serviço, passou pelas Estações Experimentais de Pelotas, Santana do Livramento e nos Campos de Cima da Serra e em Porto Alegre, também como professor dos curso de classificação de lã, ovinotecnista e, por fim, chefe do Serviço de Ovinotecnia.
Formado em 1949 em Agronomia, na UFRGS, Paixão Côrtes desenvolveu na Secretaria da Agricultura o trabalho de extensão no interior do Estado. Segundo ele, o fato de ser folclorista e "falar a mesma língua do homem do campo" facilitou a comunicação e a implantação de novas tecnologias.
Em 1948, organizou e fundou o CTG 35 e, em 1953, fundou o pioneiro Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição. Em 1956, Inezita Barroso gravou as músicas tradicionais gaúchas Chimarrita-balão, Balaio, Maçanico e Quero-Mana, Tirana do Lenço, Rilo, Xote Sete Voltas, Xote Inglês, Xote Carreirinha, Vaneira Marcada, recolhidas por Paixão Côrtes e Barbosa Lessa.
Em 1958, Paixão Côrtes apresentou-se no Olympia de Paris, no palco da Universidade de Sorbonne, no Hotel de Ville, no Teatro Alhambra, além de clubes noturnos e cabarés. Em 1962, Inezita Barroso gravou as composições Tatu e Pezinho, recolhidas por Paixão Côrtes e Barbosa Lessa. No mesmo ano, recebeu o prêmio de Melhor Realização Folclórica Nacional. Em 1964, apresentou-se na Alemanha, na Feira Mundial de Transportes e Comunicação, na cidade de Munique. Recebeu ainda, no mesmo ano, o prêmio de Melhor Cantor Masculino de Folclore do Brasil.
Em 1986, apresentou-se durante um mês na Inglaterra, divulgando traduções de seus livros para o inglês. Em 1992, a estátua do Laçador, do escultor Antônio Caringi, para a qual Paixão Cortes posou em 1954, foi escolhida como símbolo da cidade de Porto Alegre. Em 2001 proferiu palestra sobre a música gaúcha no VII Encontro Nacional de Pesquisadores da MPB, realizado no Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Em 2003 lançou seu novo manual, com mais danças, derivadas do primeiro. Por exemplo, Valsa da mão trocada, Mazurca Marcada, Mazurca Galopeada, Sarna, Grachaim. Paixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.
Ele começou a trabalhar na Secretaria da Agricultura aos 17 anos como classificador de lã. Em 40 anos de serviço, passou pelas Estações Experimentais de Pelotas, Santana do Livramento e nos Campos de Cima da Serra e em Porto Alegre, também como professor dos curso de classificação de lã, ovinotecnista e, por fim, chefe do Serviço de Ovinotecnia.
Formado em 1949 em Agronomia, na UFRGS, Paixão Côrtes desenvolveu na Secretaria da Agricultura o trabalho de extensão no interior do Estado. Segundo ele, o fato de ser folclorista e "falar a mesma língua do homem do campo" facilitou a comunicação e a implantação de novas tecnologias.
Biografia enviada por vaquiano89 em 8/2/2010
Você Sabia?
Como bailarino e cantor, Paixão Côrtes viajou oito vezes para a Europa, atuando na mais famosa casa de espetáculos européia, no Olímpia de Paris, permanecendo 5 meses na França apresentando nossas danças folclóricas também nos palcos da Universidade de Sorbonne, Teatro Mogador, Prefeitura Parisiense e outras casas noturnas. Atuou também na Alemanha, na "Feira Mundial de Transportes e Comunicações" em Munique, no "Cassino de Estoril" em Lisboa, e na "Feira Rural de Santarém", em Portugal.
Contribuição de Elizabeth
Paixão Côrtes atuou como consultor de costumes e revisor de texto para a televisão e cinema, e como ator encarnou o expressivo Pedro Terra no filme "Um Certo Capitão Rodrigo", dirigido por Anselmo Duarte, baseado no romance "O Tempo e o Vento" de Érico Veríssimo.
Contribuição de Elizabeth
Em 1953, Paixão Côrtes fez nascer o famoso conjunto folclórico "Tropeiros da Tradição", iniciando assim uma nova era profissional na projeção folclórica de nossas danças e temas nativos. Na área discográfica atuou em 7 (sete) long-plays cantando, com os quais recebeu prêmios como, melhor Realização Folclórica Nacional (1962) e melhor Cantor Masculino do Folclore do Brasil (1964).
Contribuição de Elizabeth
Paixão Côrtes tem sua história de vida intimamente ligada ao Sport Club Internacional, pois seu pai foi jogador do Sport Club Internacional nos primeiros anos de sua fundação e posteriormente seus tios foram jogadores do Clube. Em 2009 foi nomeado cônsul cultural do Internacional.
Contribuição de Elizabeth
Paixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.
Contribuição de Elizabeth
Fonte: Letras.com.br
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