sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Os Corujas: meus favoritos depois do Batman!


DC COMICS
Homem-Coruja / Owlmen
DC Owlmen 01

Homem-Coruja ou Owlman é um personagem fictício que se aparece em histórias publicado pela DC Comics. Ele é um supervilão criado como uma contraparte maléfica do Batman, e é membro da organização criminosa, o Sindicato do Crime da Amérika. Owlman apareceu primeiro em Liga Justiça da América #29 em 1964.
DC Owlmen 02
Liga da Justiça da América (LJA): Terra 2 Homem-Coruja foi revivido (junto com seus colegas de equipe dele LJA: Terra 2) na década de 90 para continuidade da DC moderna. Na história, foi declarado que o Owlman moderno e sua vieram da Terra do universo de antimatéria que conteve a maioria dos elementos de Pré-Crise da Terra 3. Como estabelecido em LJA: Terra 2, a divergência do Homem-Coruja e do Batman começou na infância dele. Na maioria dos universos da DC, a gênese de Batman aconteceu quando Bruce Wayne jovem era testemunha ao assassinato seus pais, Thomas Wayne e Martha Wayne, e foi inspirado para dedicar sua vida combatente do crime. Porém, no universo de antimatéria o Bruce teve um irmão chamado Thomas Wayne Jr. Bruce foi morto junto com sua mãe por um policial quando Thomas Wayne Jr. recusado o acompanhar por questionar. Thomas Wayne Jr. escapado a cena de crime com o linha-dura Joe Chill quem ele considerou o herói e cresceu se tornando Homem-Coruja. Equipando com um cinto de utilidades que contém tecnologia e armas semelhantes aos usados por Batman também por possuir uma grande inteligência (dedicado ao crime ao invés de servir a lei), Homem-Coruja se tornou um criminoso do mestre e aliado Boss Gordon (a versão da Terra de antimatéria de James Gordon). Depois ele descobriu que seu pai Thomas Wayne ainda está vivo e tinha se tornado o chefe de polícia no versão do mundo deles de Gotham City, enquanto juntando uma estrutura de policial que não cederam ante a corrupção excessiva que infestou a versão deles da Terra. Owlman culpa o pai pelas mortes da mãe e do irmão e é dedicado fortemente e com propósito principal para a sua carreira criminosa é vingar de seu pai.
DC Owlmen 03
Em alguns dos aparições do Pré-Crise da Terra 3, Homem-Coruja teve também a habilidade para controlar as mentes de outras pessoas brevemente, entretanto está obscuro como ele adquiriu esta habilidade. Em LJA: Terra 2, Alexander Luthor, Terra 3 versão heróica de Lex Luthor, faz uma referência ao córtex cerebral de Owlman, embora esta versão de Owlman não demonstra poder sobre-humano. Presumivelmente, Owlman usa algum tipo de droga somente para aumentar a sua capacidade mental.
Em 52: Semana 52, uma versão alternada de Terra 3 foi mostrada como uma parte do Multiverso novo. Na representação era caráter que são alterados versões da Liga da Justiça de América original, inclusive Batman.
DC COMICS
Watchmen
Watchmen é uma série de história em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, publicada originalmente em doze edições mensais pela editora estadunidense DC Comics entre 1986 e 1987. A série foi reimpressa mais tarde em brochura (ou trade paperback).
Watchmen é considerada um marco importante na evolução dos quadrinhos nos EUA: introduziu abordagens e linguagens antes ligadas apenas aos quadrinhos ditos alternativos, além de lidar com temática de orientação mais madura e menos superficial, quando comparada às histórias em quadrinhos comerciais publicadas naquele país. O sucesso crítico e de público que a série teve ajudou a popularizar o formato conhecido como graphic novel (ou "romance visual"), até então pouco explorado pelo mesmo mercado. Diz-se que Watchmen foi, no contexto dos quadrinhos da década de 1980 — juntamente com The Dark Knight Returns de Frank Miller e Maus de Art Spiegelman) — um dos responsáveis por despertar o interesse do público adulto para um formato até então considerado infanto-juvenil.
A série foi galardeada com vários Prêmios Kirby e Eisner, além de uma honraria especial no tradicional Prémio Hugo, voltado à literatura: é até o momento a única graphic novel a conseguir tal feito. Watchmen também é a única história em quadrinhos presente na lista dos 100 melhores romances eleitos pela revista Time desde 1923.
A trama de Watchmen é situada nos EUA de 1985, um país no qual aventureiros fantasiados seriam realidade. O país estaria vivendo um momendo delicado no contexto da Guerra Fria e em vias de declarar uma guerra nuclear contra a União Soviética. A mesma trama envolve os episódios vividos por um grupo de super-heróis do passado e do presente e os eventos que circundam o misterioso assassinato de um deles. Watchmen retrata os super-heróis como indivíduos verossímeis, que enfrentam problemas éticos e psicológicos, lutando contra neuroses e defeitos, e procurando evitar os arquétipos e super-poderes tipicamente encontrados nas figuras tradicionais do gênero. Isto, combinado com sua adaptação inovadora de técnicas cinematográficas, o uso frequente de simbolismo, diálogos em camadas e metaficção, influenciaram tanto o mundo do cinema[carece de fontes] quanto dos quadrinhos.
Pano de fundo
Alan Moore, que pretendia transcender as percepções do estilo quadrinhos como algo juvenil, criou Watchmen pretendendo fazer um "Moby Dick dos super-heróis; algo que tivesse aquele mesmo peso, aquela mesma densidade." Moore também citou William S. Burroughs como uma de suas "principais influências" durante a concepção de Watchmen, admirando seu uso de "símbolos repetidos permeados por significados" na primeira e única tira de Burroughs, The Unspeakable Mr. Hart, que apareceu na revista underground britânica Cyclops.
O escritor americano de ficção científica Norman Spinrad acredita que Watchmen está "para o romance gráfico assim como Dom Quixote está para o romance em prosa – a primeira demonstração, em escala total, dos potenciais maduros de uma nova forma de arte em sua adolescência". Inicialmente, Moore buscou inspiração na linha de super-heróis da extinta MLJ Comics:
Eu comecei a pensar em usar os personagens da MLJ - os super-heróis Archie - só porque eles não estavam sendo publicados na época, e até onde eu sabia, eles estavam dispostos a negociar. O conceito inicial teria aquela versão tosca do personagem Shield dos anos 60/70 sendo encontrado morto em um bosque, e então teríamos provavelmente vários outros personagens, incluindo o Private Strong de Jack Kirby sendo trazido de volta, e a investigação de um misterioso assassinato. Acho que eu estava simplesmente pensando, 'Essa seria uma boa maneira de começar uma história em quadrinhos: com um super-herói famoso sendo encontrado morto.' Enquanto o mistério fosse sendo desvendado, iríamos cada vez mais fundo no verdadeiro coração daquele universo de super-heróis, mostrando uma realidade bem diferente da imagem que o público em geral tem de super-heróis. Era essa a idéia.
Alan Moore, entrevista à Comic Book Artists
Alan Moore
Dick Giordano, que trabalhara na Charlton Comics, sugeriu usar um elenco de antigos personagens da Charlton recém-adquiridos pela DC Comics. No entanto, os heróis Charlton estavam sendo lentamente integrados à continuidade normal da DC. Por Moore e Gibbons pretenderem montar uma história séria na qual alguns dos recém-adquiridos personagens poderiam morrer e o universo DC ser drasticamente alterado após sua conclusão, o uso dos heróis Charlton tornou-se assunto fora de cogitação. Giordano então sugeriu a Moore e Gibbons que simplesmente começassem do zero, inventando seus próprios personagens. Moore decidiu então criar personagens ligeiramente semelhantes aos heróis Charlton - Dr. Manhattan é inspirado no Capitão Átomo, Rorschach é baseado no Questão e o Nite Owl é uma espécie de Besouro Azul com elementos do Batman.
Originalmente, Moore e Gibbons tinham roteiro o suficiente para apenas seis edições, então compensaram "interpolando os assuntos principais com temas que proporcionariam uma espécie de retrato biográfico dos personagens principais." Durante o processo, Gibbons teve grande autonomia para desenvolver o estilo visual de Watchmen, inserindo detalhes que Moore admitiu só perceber mais tarde, pois Watchmen foi feito para ser lido e compreendido totalmente somente após diversas leituras.
Características
Ambientada em uma realidade fictícia na qual heróis mascarados (ou fantasiados) são uma presença real na história da humanidade, Watchmen é um drama de crime e aventura que incorpora temas e referências relacionados à filosofia, ética, moral, cultura popular e de massas, história, artes e ciência.
A trama principal trata dos desdobramentos de uma conspiração revelada após a investigação do assassinato de um herói aposentado, o Comediante, que atuara nos últimos anos como agente do governo. Em torno desta história giram várias tramas menores que exploram a natureza humana e as diferentes interpretações de cada pessoa para os conflitos do bem contra o mal, através das histórias pessoais e relacionamentos dos personagens principais.
A responsabilidade moral é um tema de destaque, e o título Watchmen refere-se à frase em latim "Quis custodiet ipsos custodes", traduzida comumente na língua inglesa como "Who watches the watchmen?" ("Quem vigia os vigilantes?"), tirada de uma sátira de Juvenal. Neste sentido, a obra procura questionar o próprio conceito de "super-herói" comum nos quadrinhos estadunidenses e enraizados na cultura de massas daquele país e a partir daí manifestar-se sobre questões diversas: ao longo de seu texto, a obra (assim como seus próprios personagens) evita mesmo utilizar-se da expressão "super-herói", preferindo termos como "aventureiros fantasiados" ou "vigilantes mascarados".
A intenção de Alan Moore foi dar verossimilhança aos personagens de HQ e literatura pulp. Para tanto, não só construiu personalidades bem elaboradas como também detalhou todo um complexo universo sem se esquecer das questões culturais, econômicas e políticas.
Partindo da premissa de que uma criatura tão poderosa quanto o Dr. Manhattan teria conseqüências gritantes na geopolítica mundial, economia e comportamento da sociedade, o roteirista inglês imaginou um mundo onde dirigíveis fossem o meio de transporte mais eficaz e economicamente viável, seguido de perto por eficientes carros elétricos. A genética e a produção de novos materiais também sofreram grande influência dos avanços tecnológicos implementados por Manhattan. No plano político, a existência desse personagem fez a balança da Guerra Fria pender fortemente para o lado dos Estados Unidos. Até 1985, a União Soviética não havia ousado pôr os pés no Afeganistão.
Enredo
Na realidade histórica alternativa apresentada em Watchmen, Richard Nixon teria conduzido os EUA à vitória na Guerra do Vietnã e em decorrência deste fato, teria permanecido no poder por um longo período. Esta vitória, além de muitas outras diferenças entre o mundo verdadeiro e o retratado nos quadrinhos, derivaria da existência naquele cenário de um personagem conhecido como Dr. Manhattan, um indivíduo dotado de poderes especiais, os quais o levam a possuir vasto controle sobre a matéria e a energia, elevando-o a um estado de semi-deus.
Neste mundo existiriam quadrinhos de super-heróis no final de 1930, inclusive do Superman, os quais eventualmente seriam a principal inspiração para que um dos personagens das série viesse a se tornar um combatente do crime (o primeiro Nite Owl). As revistas deste gênero então teriam deixado de existir, sendo substituídas por quadrinhos de piratas (talvez devido ao surgimento de heróis verdadeiros). O Dr. Manhattan, o único a possuir poderes paranormais, foi o primeiro da "nova era" de super-heróis mais sofisticados que durou do começo dos anos 60 até a promulgação da Lei Keene em 1977, implantada em resposta à greve da polícia e a revolta da população contra os vigilantes que agiam acima da lei. À época, o grupo conhecido como Crimbebusters se dispunha a combater a criminalidade na cidade de Nova Iorque.
A Lei Keene exigia que todos os "aventureiros fantasiados" se registrassem no governo. A maioria dos vigilantes resolveu se aposentar, alguns revelando suas identidades secretas para faturar com a atenção da mídia; caso de Adrian Veidt, o Ozymandias. Outros, como o Comediante e o Dr. Manhattan, continuaram a trabalhar sob a supervisão e o controle do governo. O vigilante conhecido como Rorschach, entretanto, passou a operar como um herói renegado e fora-da-lei, sendo freqüentemente perseguido pela polícia.
A história abre com a investigação do assassinato de Edward Blake, logo revelado como sendo a identidade civil do vigilante mascarado conhecido como O Comediante. Tal assassinato chama a atenção de Rorschach, o qual passará toda a primeira metade da trama entrando em contato com seus antigos companheiros em busca de pistas, considerando praticamente todos como possíveis suspeitos.
Rorschach suspeita basicamente que o evento da morte de Blake estaria relacionado a um possível rancor de criminosos presos pelos heróis no passado, tese que ganha força à medida que outros ex-combatentes do crime e o próprio Rorschach são duramente atingidos por um aparentemente planejado ataque sistemático à suas integridade físicas e credibilidade.
Personagens
Apesar de os heróis de Watchmen serem inicialmente inspirados em personagens da Charlton Comics, vale dizer que Moore tomou emprestado elementos de vários outros quadrinhos, além de criar grande parte dos detalhes.
Os personagens principais da série são:
Comedian (Edward Blake) ou "Comediante" na versão em português: adaptado do Pacificador, com elementos inspirados em Nick Fury;
  • Dr. Manhattan (Jonathan Osterman): adaptado do Capitão Átomo;
  • Nite Owl I (Hollis Mason) ou "Coruja": adaptado do primeiro Besouro Azul (Dan Garret);
  • Nite Owl II (Dan Dreiberg): adaptado do terceiro Besouro Azul (Ted Kord), com elementos do Batman;
  • Ozymandias (Adrian Veidt): adaptado do Thunderbolt;
  • Rorschach (Walter Kovacs): adaptado do Questão;
  • Silk Spectre I e II (Sally Juspeczyk e depois Laurie Juspeczyk) ou "Espectral": adaptadas da Sombra da Noite, com elementos da Lady Fantasma e Canário Negro.
Em Watchmen, o Comediante sintetiza a proposta artística de seus autores. Tal qual o Coringa, no prestigiado A Piada Mortal ("The Killing Joker"), do mesmo Alan Moore com arte de Brian Bolland, ele é um homem que reconhece o horror presente nas relações humanas e se refugia no humor. Para o personagem, a ironia é, em vários momentos, um reflexo amargo da percepção desse horror.
Hollis Mason, por sua vez, tornou-se o primeiro Nite Owl inspirado nas HQs e na literatura pulp. Era alguém com um forte senso de dever, e que ansiava por relações mais ingênuas, onde o bem e o mal estivessem bem definidos. O segundo Nite Owl – Dan Dreiberg – é um intelectual rico, solitário e retraído. Ozymandias é um visionário brilhante e ególatra movido por um obscuro senso de dever. Seu codinome vem de um poema de Percy Bysshe Shelley, que descreve a estátua do rei Ozymandias esquecida no deserto.
Laurie Juspeczyk, a segunda Silk Spectre, é uma mulher forçada a viver à sombra do pragmatismo de sua mãe. O Dr. Manhattan, o homem-deus, que vê a vida como apenas mais um fenômeno do cosmo reflete em sua ótica peculiar os dilemas de alguns cientistas modernos, envolvidos com uma visão mística do Universo, maravilhoso e ao mesmo tempo impessoal. Terá a vida um significado? – pergunta-se Manhattan. Rorschach responde que não. Segundo o obcecado justiceiro, não se pode ignorar o horror depois de tê-lo presenciado. Incapaz de se relacionar plenamente com seu semelhante, projeta na luta contra o Mal seu senso de solidariedade e constrói sua própria moral. Seu codinome vem do Dr. Hermann Rorschach, o criador do teste psicológico baseado na interpretação de manchas simétricas. Como no teste em que o paciente deve dar um sentido à mancha, Rorschach faz o mesmo com a vida.





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