Homem vestido de super-herói ficou famoso por frenquentar manifestações.
Eron Melo se negou a retirar a máscara e foi levado para delegacia.
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Um grupo se reuniu na frente do Ministério Público, no Centro, na tarde desta quarta-feira (25), para fazer um ato nacional pela liberdade dos presos políticos e contra o terrorismo de estado. Um homem que estava vestido de Batman foi detido por policiais militares por ter se negado a retirar a máscara.
Eron Melo foi colocado em um camburão da polícia militar e encaminhado para a 17ª DP (São Cristóvão). Ao ser levado, o jovem disse que protestava "contra uma lei institucional" e que não é contra a instituição Polícia Militar, mas sim contra "um ditador chamado Sérgio Cabral". Eron ficou conhecido por frequentar manifestações fantasiado desde junho deste ano.
Eron Melo foi colocado em um camburão da polícia militar e encaminhado para a 17ª DP (São Cristóvão). Ao ser levado, o jovem disse que protestava "contra uma lei institucional" e que não é contra a instituição Polícia Militar, mas sim contra "um ditador chamado Sérgio Cabral". Eron ficou conhecido por frequentar manifestações fantasiado desde junho deste ano.
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No dia 11 de setembro, o governador Sérgio Cabral sancionou o projeto de lei 2.405/13, aprovado pela Assembleia Legislativa do do Rio (Alerj), que proíbe o uso de máscaras em manifestações no estado.
Após a detenção, uma mulher que integra o movimento falou as reivindicações do grupo em voz alta. As palavras foram repetidas pelos participantes do protesto. “Esta instituição [MP] é cúmplice e conivente com as violações das leis feitas pelo estado. Seus procuradores declaram publicamente sua visão tendenciosa sobre os fatos."
O subprocurador dos Direitos Humanos Ertulei Laureano Matos chamou integrantes da comissão para conversar, mas o grupo gritou em coro para que ele descesse o prédio do MP e fosse até o público.
Alunos também protestam
Mais cedo, por volta das 15h, alunos da Universidade da Gama Filho também fizeram um protesto no Centro. Com cartazes, o grupo questionava "MP, vai deixar a UFG acabar?". A instituição, pertencente ao Grupo Galileo, está com as aulas suspensas desde agosto deste ano.
O ato teve início em frente ao prédio do Ministério Público, onde os alunos cantaram o Hino Nacional. Em seguida, os jovens pararam em frente ao antigo prédio do curso de Medicina da universidade, de onde seguiram pelas ruas do Centro do Rio, interditando vias e caminhando em direção ao Ministério Público Federal.
Alunos contestam problemas estruturais
O presidente do Centro Acadêmico, Edivaldo Guimarães Júnior afirmou que a causa do protesto são problemas estruturais da universidade, que vão além do atraso do pagamento do salário dos professores.
Mais cedo, por volta das 15h, alunos da Universidade da Gama Filho também fizeram um protesto no Centro. Com cartazes, o grupo questionava "MP, vai deixar a UFG acabar?". A instituição, pertencente ao Grupo Galileo, está com as aulas suspensas desde agosto deste ano.
O ato teve início em frente ao prédio do Ministério Público, onde os alunos cantaram o Hino Nacional. Em seguida, os jovens pararam em frente ao antigo prédio do curso de Medicina da universidade, de onde seguiram pelas ruas do Centro do Rio, interditando vias e caminhando em direção ao Ministério Público Federal.
Alunos contestam problemas estruturais
O presidente do Centro Acadêmico, Edivaldo Guimarães Júnior afirmou que a causa do protesto são problemas estruturais da universidade, que vão além do atraso do pagamento do salário dos professores.
“A mensalidade aumentou, professores das nossas principais disciplinas práticas foram demitidos, e o convênio com a Santa Casa foi desfeito, sendo substituído por outro convênio que não atinge nossas necessidades e expectativas. Vale lembrar que a Gama Filho é a maior escola de medicina do Brasil, e não conseguimos, até agora, um posicionamento do MEC que nos defenda e resguarde”.
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