Jaspion: diversão oriental das antigas
30/08/2011 7 COMENTÁRIOS E 5 REAÇÕES
Caraca, eu adorava Jaspion! Primeiro, ele usava aquela armadura maneiríssima estilo Changeman, que todo garotinho queria usar no aniversário. Ele também tinha o carro mais bacana de todos, que virou moda o Brasil no início da década de 90 como carrinho de fricção. Até ter a ideia de escrever esse texto eu me lembrava só disso daquela época, e resgatei os episódios para ter uma ideia melhor da história.
Jaspion é um jovem humano resgatado por Edin, que vive num planeta com o mesmo nome e que fica a anos-luz da Terra. Esse tal de Edin, uma espécie de Dumbledore/Galdalf japonês bizarro, acredita que o garoto faz parte de uma profecia, que previa a vinda de um herói celestial que salvaria o universo do terrível Satan Goss, um monstrão bizarro que parecia uma versão oriental do Darth Vader (quando não se transformava num tipo de Godzilla gigante).
O garoto logo assumiu a tarefa e passou a usar os equipamentos dados por seu mentor: a armadura de Metaltex, o material mais resistente do Universo; os robôs gigantes e veículos espaciais e, por fim, a ajuda da sempre prestativa, mas meio burrinha, androide Anri.
Depois de viverem aventuras em planetas desconhecidos, os protagonistas chegam na Terra e conhecem outros personagens que os ajudam em suas missões contra os monstros invocados pelo Satan Goss. Entre eles estão o ex-médico Boomerman e o Prof. Nambara.
Para piorar o lado do herói, aparece o filho do “tinhoso”, MacGaren, que usava uma armadura totalmente negra similar a do Jaspion, além de uma espada. Assim como os lords siths das trevas em Star Wars, ele soltava raios com as mãos. Sua função era vigiar a terra para o pai e tentar impor um império intergaláctico maligno comandado a partir do Japão.
Na época eu ficava emocionado com os efeitos especiais maneiríssimos, mas confesso que em tempos de Game of Thrones e animação 3D em casa tudo fica meio tosco. O chroma keycomandava a produção de ponta naquele tempo, além das naves espaciais com luzinhas piscantes (estilo Power Rangers), cenários inóspitos e bonequinhos de espuma filmados como se fossem gigantes.
Mas o charme da série é sensacional. Mesmo que hoje não tenha um bom enredo, ele é capaz de seduzir as crianças com uma rapidez assustadora. Para quem acompanhou este e outros legados japoneses que passaram na Manchete, vale a pena recordar. Quem não viu, perdeu uma parte importante da infância. Quem discordar, posta aí e quem sabe apareça uma outra série japonesa por aqui.
Fonte: boxdeseries.com.br
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