Em 1986, um ano inesquecível para mim, eu e 11 ou 12 amigos, jogávamos bola no campinho da Morada do Vale 3, em Gravataí, na parada 61, quando minha mãe me chamou para ir no armazém. Muito unidos, botamos a bola embaixo do braço e fomos todos juntos comprar o que minha mãe pediu. Quando chegamos na esquina da rua Jorge Nunes, quase em frente ao armazém, um dos guris disse: Meu, olha lá!!!!!!!!!
Olhamos e vimos algo inesquecível, belo e misterioso. Na parada 60 de Gravataí, tinha uma construção antíquissima que cheguei a conhecer e chamávamos de Beneficiencia Portuguesa, porque segundo nossos pais tinha sido um asilo. Paredes grossas, enormes e amarelas, que conheci das ruínas que um dia foram derrubadas. Tinha um açude onde tomávamos banho no verão, e onde muitos morreram que chamávamos de Benê. E tinha uma caixa d'água enegrecida que existe até hoje. Pois bem, quando olhamos acima daquela caixa d'água vimos um objeto redondo, porém fino, parecia estar a poucos metros da caixa, quem sabe uns cinco, porque quase estava pousado em cima.


Nenhum comentário:
Postar um comentário