Reboot da DC segundo Watchmen
Em minhas longas "viagens mentais" acompanhando essas mudanças nos personagens da editora americana DC Comics detentora deSuperman, Batman, Mulher Maravilha, Liga da Justiça e outros... Cheguei a uma metáfora gritante...
Watchmen.
A metáfora começa na reunião dos vigilantes dos anos 60, onde o Comediante diz que não adianta um bando de mascarados fantasiados se juntar para resolver os problemas do mundo.
Dr. Manhattan é o ser mais poderoso da Terra com o poder de criar e mudar as coisas. Ele é nada mais nada menos do que o artista. Ele já foi uma pessoa comum (leitor) mas depois ele se tornou algo a parte (artista criador de quadrinhos).
Estoura o reboot.
Rorschach larga de vez os quadrinhos, pois não quer viver numa mentira constante, cansou de tudo.
Dr. Manhattan passou a se interessar pela humanidade. Não aprova e nem desaprova os atos de Ozymandias. E ajuda Rorschach na sua transição "matando-o", ou seja tirando-o para fora do mundo dos quadrinhos.
Coruja e Spectral não gostaram da grande tragédia que Ozymandias causou, mas não podem fazer nada. Ou seja eles são os leitores que leram e gostaram de umas cinco ou seis edições e continuam colecionando, mesmo tendo que engolir a mudança.
Ozymandias cole os bons frutos de seu estratagema que atraiu novos leitores, mas que "matou muitos inocentes" durante o processo embora se sinta seguro para prosseguir.
Mas e o futuro? Será que o mercado vai se estabilizar? Será que virão novos leitores?
Bom, pouco se sabe embora especulem muito.
Só sabemos que Rorschach deixou o seu diário para trás e pode ser uma metáfora para que se caso as coisas não derem certo, vai acontecer tudo de novo...
Watchmen.
Resolvi usar esses personagens como avatares, pois essa sensacional mini-série foi o divisor de águas dos quadrinhos de herois lá no meio dos anos oitenta. Assim como o autor Alan Moore, resolvi brincar usando a trama como metáfora do que esta acontecendo atualmente com a DC.
Aviso que apartir daqui tem Spoilers pesados sobre a trama original de Watchmen, se não leram e não querem estragar a surpresa, parem por aqui e vão comprar imediatamente essa obra (que já teve até um filme!!).
A metáfora começa na reunião dos vigilantes dos anos 60, onde o Comediante diz que não adianta um bando de mascarados fantasiados se juntar para resolver os problemas do mundo.
O Comediante neste caso, acha que é inútil os herois se reunirem para combater o mal fazendo pouco caso de seus companheiros sendo que ele é um deles. É o avatar do leitor tradicional de quadrinhos e que esta cansado das sagas em cima de sagas das HQs e fala mal de tudo que não gosta atualmente embora ainda leia quadrinhos de herois.
No outro lado temos Ozymandias, o homem mais inteligente do mundo que diz procurar a solução do problema. Este personagem, que na série é um bilionário, reflete as editoras/editores. Em outras palavras, ele que tenta resolver a questão da queda das vendas no mercado e bate de frente com o Comediante que vê que as coisas não são tão simples e dá as costas para Ozymandias...
Eis que Ozymandias planeja o "reboot" e o Comediante descobre perdendo o controle, não se conforma com a idéia pois não sabe o que vai acontecer se uma nova geração vai abraçar isso ou não. Ozymandias "o atira pela pela janela", pois não ha mais lugar para ele nesta nova visão.
Com a "morte" do Comediante deixa para trás Rorschach outro leitor das antigas muito seletivo com o que lê e quer saber o que esta acontecendo.
Com a "morte" do Comediante deixa para trás Rorschach outro leitor das antigas muito seletivo com o que lê e quer saber o que esta acontecendo.
Coruja e Spectral são herois mais típicos e estão no meio da tempestade portanto fazem as vezes dos leitores mais comuns.
Dr. Manhattan é o ser mais poderoso da Terra com o poder de criar e mudar as coisas. Ele é nada mais nada menos do que o artista. Ele já foi uma pessoa comum (leitor) mas depois ele se tornou algo a parte (artista criador de quadrinhos).
Estoura o reboot.
Rorschach larga de vez os quadrinhos, pois não quer viver numa mentira constante, cansou de tudo.
Dr. Manhattan passou a se interessar pela humanidade. Não aprova e nem desaprova os atos de Ozymandias. E ajuda Rorschach na sua transição "matando-o", ou seja tirando-o para fora do mundo dos quadrinhos.
Coruja e Spectral não gostaram da grande tragédia que Ozymandias causou, mas não podem fazer nada. Ou seja eles são os leitores que leram e gostaram de umas cinco ou seis edições e continuam colecionando, mesmo tendo que engolir a mudança.
Ozymandias cole os bons frutos de seu estratagema que atraiu novos leitores, mas que "matou muitos inocentes" durante o processo embora se sinta seguro para prosseguir.
Mas e o futuro? Será que o mercado vai se estabilizar? Será que virão novos leitores?
Bom, pouco se sabe embora especulem muito.
Só sabemos que Rorschach deixou o seu diário para trás e pode ser uma metáfora para que se caso as coisas não derem certo, vai acontecer tudo de novo...
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