ZERO HORA 4/08/2013 | 21h03
Protesto por passe livre em Porto Alegre termina em pancadaria. Em frente à prefeitura, grupo tenta pressionar prefeito a enviar projeto para a Câmara
Manifestantes protestam em frente à prefeitura de Porto AlegreFoto: Bruna Scirea / Agencia RBS
O protesto pelo passe livre em Porto Alegre, realizado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público nesta quarta-feira, terminou em pancadaria.
Por volta das 19h30min, na porta dos fundos da prefeitura, no lado da Rua Siqueira Campos, um pequeno grupo pedia para "abrir a Casa do povo". Quando o grupo já se afastava, um mascarado começou a chutar a porta. Nesse momento, um policial militar tentou intervir para tirá-lo do local. O grupo de manifestantes, então, voltou para defender o mascarado e começou um tumulto. Mais PMs chegaram. Teve início uma pancadaria, com manifestantes utilizando pedaços de madeira e a Brigada Militar revidando e jogando uma bomba de gás lacrimogêneo.
O grupo se dispersou. Nesse momento, o grupo voltou a se reunir entre o Mercado Público e a prefeitura. A Tropa de Choque da BM faz o isolamento do prédio.
Em frente à prefeitura desde o início da noite, um grupo de cerca de 50 manifestantes exibia cartazes para pressionar o prefeito José Fortunati (PDT) a encaminhar o projeto de lei do passe livre municipal à Câmara de Vereadores. O documento foi elaborado durante à ocupação do plenário, em julho, e pede isenção das tarifas de transporte público a estudantes, desempregados, quilombolas e indígenas.
A Guarda Municipal isolava o prédio da prefeitura de Porto Alegre durante manifestação. "Pode chover, pode molhar. O passe livre eu quero já" era um dos cartazes exibidos na manifestação, que foi pacífica durante a maior parte do tempo.
Além do Bloco de Luta, outros grupos participam do protesto como o DCE da UFRGS, o Juntos e o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa).
Na segunda-feira, o Bloco de Luta realizou uma assembleia para definir as ações desta semana. Além do protesto na noite desta quarta-feira, na quinta-feira, o grupo se juntará aos professores do Cpers/Sindicato (que pedem o pagamento do piso do magistério), para uma ação em defesa da educação. Com concentração em frente ao Colégio Estadual Júlio de Castilhos, a manifestação deve acabar em frente ao Palácio Piratini.
Veja imagens da manifestação:
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