quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Banco de Remédios recebe doações em Porto Alegre


Cláudio Isaias
GABRIELA DI BELLA/JC
Presidente da SOS Rim, Damaso Roberto Silvera, quer evitar o desperdício no País
Presidente da SOS Rim, Damaso Roberto Silvera, quer evitar o desperdício no País
Muitas vezes sobram em nossa casa medicamentos de uso contínuo que estão dentro do prazo de validade e que poderiam ser aproveitados por uma outra pessoa que não tem condições de comprar a medicação na farmácia. No entanto, grande parte da população prefere deixar os remédios guardados na gaveta ou jogá-los no lixo. Dados do Ministério da Saúde mostram que o desperdício de medicamentos no País chega a 40%, ou seja, se perde algo em torno de R$ 3 bilhões em remédios com validade.
Para mudar esta realidade, a organização não governamental SOS Rim criou em 2008 o Banco de Remédios com a proposta de receber medicamentos com validade e em desuso pela população. O presidente da SOS Rim e do Banco de Remédios, Damaso Roberto Silvera, salienta que na maioria dos casos as pessoas utilizam dois ou três comprimidos, não se adaptam e depois não sabem o que fazer. "A nossa proposta é aproveitar os medicamentos novos e evitar o desperdício." De acordo com Silvera, também é realizado o descarte dos produtos vencidos e os remédios novos são repassados gratuitamente à população, tanto do Rio Grande do Sul quanto de outros estados, comprovadamente de baixa renda.
Segundo o presidente da SOS Rim, a proposta da instituição é minimizar as despesas das famílias carentes e conscientizar a população sobre o risco de permanecer com medicamentos em desuso em casa ou o seu descarte em locais inadequados. "A ideia é alertar para o que está sendo desperdiçado e o que pode ser aproveitado em benefício da sociedade", acrescenta.
A SOS Rim começou o seu trabalho com a proposta de atender somente a pacientes crônicos que necessitavam de medicamentos de uso contínuo - câncer, lupos, transplantados renais, de fígado e de pâncreas. Muitos doentes que deixavam os hospitais demoravam de 30 a 60 dias para o recebimento dos remédios em função dos processos de licitação abertos pelo Estado. Como os pacientes transplantados não podiam ficar sem o remédio por muito tempo, a ONG decidiu criar o banco. No entanto, a demanda superou as expectativas, muito em razão de os hospitais começarem a indicar o local aos pacientes para a retirada dos medicamentos gratuitos. 
A SOS Rim recebeu autorização da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) para instalação de um quiosque permanente no Mercado Público. No local, a população pode doar medicamentos. Os interessados também podem se dirigir até a sede do Banco de Remédios, na rua dos Andradas, 1.560, 6º andar, Galeria Malcon, no Centro. Mais informações pelos telefones (51) 3433.7640 e 0800.7654321 ou pelo site bancoderemedios.org.
COMENTÁRIOS
Lyon - 25/10/2010 - 20h14
Conheço o trabalho dessa ONG, é sério, faço doações eventualmente e dão retorno. Parabéns pelo trabalho

ana claudia - 
04/11/2010 - 18h02
Gostaria muito de fazer uma doação de alguns medicamentos mas não tenho como levar até o centro.Vcs teriam como vir buscar estou de faxina e preciso liberar o espaço até amanhã à tarde por favor me retornem logo que possível.Obrigada

joão batista da rosa santos - 
25/05/2012 - 10h16
Ola, bom dia! Fiquei sabendo do trabalho da ONG um dia deste pelo radio. Pesquisei aqui no site e pelo que ví o trabalho dos srs. é super importante e de alguma forma eu gostária de participar. Tenho alguma medicação que não faço mais uso e por intermédio de meu circulo de amizade posso fazer aumentar esta quantidade de medicação. Mas não querendo fazer deste o motivo, queria saber de vcs se minha filha que é paciente renal e faz uso continuo da medicação ' litocite 10mg' o que ela tem que fazer pra tentar receber esta medicação. ela tem 2 filhos pequenos e teve o companheiro dela morto a serca de 5anos e trabalha exporadicamente, não tendo um bom salário. Mas independente de ela poder ou não rweceber a medicação eu gostária de fazer uma doação dosmedicamentos que tenho em meu poder e que não vou fazer uso. Um abraço e parabéns pelo trabalho dos Srs. Atenciosamente, João Batista.

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