Pra ser herói, basta salvar uma vida... não é preciso agredir ou matar ninguém... Phoenix Jones é um grande herói... GN
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por Venerável Victor Vaughan
“Por que você acha que ninguém tentou ser um super-herói antes?…Colocar uma máscara e ajudar as pessoas não é impossível….Não é todo mundo que chega a ser uma estrela do rock, mas isso não impede as pessoas de comprarem guitarras.”
Mark Millar – Kick Ass
E ai Augusto? Como você está, carinha? Saiba que a matéria de hoje é dedicada a você e ao seu macaco recém comprado, Farinha! Dois dos devotos do site que mais tenho carinho! Espero que curtam o que foi preparado para esse “esquenta” de aniversário comemorando um ano de Santuário, que completaremos amanhã !!! AGRADECIMENTOS ESPECIAS À MINHA AMIGA IVANA FLETT, SEM SUA AJUDA NA TRADUÇÃO DOS VÍDEOS, ESSE TRABALHO NÃO SERIA TÃO ENCANTADOR. TE AMO.
Phoenix Jones ou Benjamin John Francis Fodor é o líder de um grupo de pessoas que se autodenominam Rain City Superhero Moviment e trabalham na prevenção de crimes, operando em Seattle, a cidade chuvosa. Phoenix diz que a melhor maneira de não ser confundido com um criminoso pela polícia é vestir um uniforme especial, já a polícia local se divide entre os que apoiam o movimento e os que acreditam que essas estranhas fantasias podem levar a população a fazer diversas chamadas de emergência confundindoesses super heróis com criminosos.
O que Phoenix não sabia na época em que vestiu o traje de herói pela primeira vez é que ele seria um entre outros duzentosR.L.S.H. (Real Life Super Heroes) atualmente patrulhando as ruas da América, procurando pelo errado para fazer o certo. Existe o Guardian, em Washington, que patrulha os bairros mais violentos da cidade, buscando manter a ordem pública. Razor Hawk em Minneapolis, que foi por quinze anos um profissional de luta livre antes de entrar para o movimento. Dark Guardian em New York, que se especializou em proteger parques públicos de pessoas que insistem em tentar vender drogas para os jovens. Super Gay, que patrulha as vizinhanças onde existem bares e boates frequentados por homossexuais, buscando proteger seus frequentadores de gangs de homossexuais enrustidos que os possam agredir, além de dezenas de outros mais. Mas nenhum deles é tão inspirador e devotado à causa quanto Phoenix. A maioria desses heróis da vida real dedica-se à trabalhos comunitários, ajudando desabrigados e a população de rua, se apresentando nas escolas, onde dizem as crianças que fiquem longe das drogas, etc. Eles são todos homens comuns, com seus trabalhos, famílias e responsabilidades normais do dia a dia que de alguma maneira ainda têm energia suficiente ao fim de sua rotina diária para patrulhar as vizinhanças mais necessitadas de seu país e fazerem o que for preciso.
“Eu estou cansado de pessoas fazendo coisas moralmente questionáveis, todos estão com medo, só precisávamos de uma pessoa para dizer: eu não estou com medo! Eu acredito que sou essa pessoa”
Phoenix Jones
TRADUÇÃO: Conheça “Phoenix Jones” um super herói de estilo próprio que se intitula defensor de Seattle. O vigilante dos quadrinhos, que acabou do lado errado da lei depois de ser acusado de agressão, se desmascarou em frente ao Fórum de Justica da cidade. Revelando o homem por trás da máscara: Benjamim Fodar. “Eu sou Phoenix Jones, e também Ben Fodar, eu protejo a cidade, sou pai, irmão, eu sou como qualquer um de vocês.”
Apesar dos promotores ainda não terem decidido se vão ou não processá-lo pelas acusacões, O sr. Fodar continua desafiando a lei dizendo que ele e seu grupo de super heróis continuarão patrulhando as ruas.
O Santuário entrevistou Phoenix Jones
Santuário – Phoenix, todo super herói tem uma história de origem, qual seria a sua?
Phoenix - Por um tempo eu vivia em orfanatos no Texas, onde nasci, com nove anos de idade fui adotado por uma família maravilhosa em Seattle e desde sempre trabalho com crianças autistas, em uma noite de verão, dois anos atrás, alguém tentou roubar meu carro sem sucesso, deixando muito vidro quebrado como resultado, meu enteado de quatro anos se machucou no incidente. Eu fui imediatamente dar parte do acontecido na delegacia do meu bairro, mas não há muito que se possa fazer por um crime como esse, a polícia realmente não se envolve nesse tipo de ocorrência, não é sua prioridade e para mim isso era de suma importância, principalmente por causa do susto que meu “filho”passou. Eu decidi que deveria assumir a investigação, eu assumi essa “persona”, a de alguém que sai pelas ruas procurando por esse tipo de ocorrência, quando eu encontrei e levei o culpado até as autoridades, foi questão de tempo até começar a fazer o mesmo pelas pessoas que conhecia e depois para estranhos. O assaltante esqueceu sua máscara no meu carro, então peguei e fiz dela, minha. Passando a usar máscaras para proteger minha identidade desde então. O nome que adotei, vem da ideia do pássaro mitológico que renasce das cinzas aliado com “jones” que para nós é um nome bastante comum, significando que: esse é um homem comum renascido de sua tragédia pessoal.
Santuário – Qual é a sua missão e propósito em Seattle? E quais casos são sua prioridade?
Phoenix - Trazer a consciência da população da minha cidade que o crime está cada vez mais tomando lugar na nossa sociedade e mostrar que ninguém que vive aqui precisa ser uma vítima.
Minhas prioridades? Acima de tudo violência doméstica e pequenos crimes urbanos. Desprezo quem vende drogas. Se você é um pequeno traficante que comercializa bagulho para menores em minha cidade e um adversário resolve assumir o seu ponto de vendas e atira em você, eu me sinto mau por você ter sido baleado, mas convenhamos que você passou por isso por causa das inúmeras escolhas erradas que o puseram nessa situação.
Já pequenos crimes urbanos são as únicas ocorrências que afetam todas as pessoas de nossas comunidades, independente da idade, raça, sexo, credo, nível social. Isso afeta todo mundo por igual. Não existe uma política pública que realmente proteja você de descer a sua rua e ter sua carteira furtada, isso é uma grande droga.
Santuário – E o seu uniforme, como foi idealizado e criado?
Phoenix - Basicamente quando eu decidi lutar contra o crime, eu fui para as ruas e comecei enfrentando o crime da maneira que achei que deveria ser e falhei pesado com essa minha inexperiência inicial. Foi quando eu concluí que deveria ter alguma proteção a prova de balas e ter a licença legal para carregar o tipo de equipamento que deveria me munir. Encurtando uma longa história, foram quase um ano inteiro de preparação. Eu também precisei de muito estudo para saber o que eu podia fazer para estar dentro da lei e tive que construir um relacionamento razoável com a polícia. Isso tomou um bom tempo.
A primeira vez que eu comprei uma fantasia, ela era apenas um colant azul e um colete a prova de balas, eu enfrentei um ladrão que estava armado de uma faca e ele me feriu perfurando o colete facilmente. Aprendi então que existiam diferentes tipos de coletes que davam proteção diferentes para cada tipo de ataque. Portanto parar uma bala algumas vezes pode ser mais simples que uma faca que atravessa facilmente um colete como esse. Portanto agora meu uniforme inteiro é revestido de duas camadas de Kevlar, que ficam por cima de um tecido com uma película retardante de chamas. Agora sou a prova de facas, balas e de fogo.
Meu uniforme tem também uma conexão móvel wireless para que eu possa checar a internet e permite um certo campo de ação para que meus colegas de equipe que estejam próximos de mim, possam também logar em uma certa página e através da câmera em minha veste, meus parceiros podem ver que estou vendo. De casa mesmo, eles também podem carregar para minha linha pessoal, as ocorrências mais recentes da polícia. Eu tenho um ótimo sistema de câmeras, eu tenho uma frontal e uma reversa, que ficam transmitindo automaticamente em tempo real o que eu faço, quando estou em patrulha. Nós fomos capazes de ajudar a polícia dessa forma em dezenas de casos. Onde quer que eu vá, minha câmera grava.
Santuário – Você trabalha diretamente com a polícia de Seattle ou outras comunidades da cidade?
Phoenix - Nós não queremos uma relação direta com a polícia e eles também não querem uma conosco. Se tivermos uma teríamos que seguir por suas regras e em uma corte, não teríamos voz ativa alguma de qualquer forma. No entanto, se a polícia pede para mim uma narração dos fatos, eu posso providenciar dezenas de vídeos de ocorrências, mas eu não respondo a nenhuma delegacia.
Para os poucos policiais que realmente se interessam em trabalhar conosco, nós proporcionamos o que de melhor fazemos, ao chegarem, eu plugo minha câmera em suas viaturas e eles podem ter acesso a todas as ocorrências que descobrimos antes, podemos dar as informações sobre os suspeitos dessas ações e também nunca nos negamos a dar nosso testemunho em cortes.
Santuário – Enfrentar criminosos ou impedir sua ação nas ruas é perigoso, qual a qualificação você tem para enfrentar essas situações e como você faz para se manter também a salvo disso tudo?
Phoenix – Apenas para andar ao lado do meu esquadrão, você tem que ter um treinamento militar ou um comprovado conhecimento e graduação em artes marciais. Mas o treinamento militar seria o melhor.
Santuário – O que você faz vai muito além de ser um super herói, você não se acha que é uma espécie de ativista?
Phoenix - O que as pessoas não se dão conta é que a parte principal de ser um ativista…é ser ativo! Muitos ativistas não são realmente o que dizem ser, são apenas pessoas falando e nunca agindo. Você pode falar o que quiser pelo tempo que for e as pessoas podem sim te escutar com atenção. Mas inevitavelmente uma hora irão seguir suas vidas, dirão: “Ok, esse cara tem alguma razão no que fala, mas agora tenho que ir trabalhar”. Mas quando você fala algo e prova que faz mesmo o que prega que as pessoas deveriam fazer, como no meu caso, não serem omissas uma com a segurança e direitos civis das outras, imediatamente a resposta delas é diferente.
Eu acredito que o lance é escolher um lado. Isso pode parecer estranho, mas o que eu quero é que as pessoas ao verem um crime pensem: que atitude eu vou tomar? Eu vou ficar quieto e não tomar nenhuma atitude ou eu vou intervir e lutar pelo que eu acredito? Você pode achar que sou um bobo por fazer as coisas que faço cinco noites por semana, que posso me machucar feio e até morrer, ou que sou realmente um herói, mas não importa que lado você escolha, isso vai revelar algo sobre quem você é e então, pelo menos você parou para pensar sobre essas questões.
Santuário – Que perigos você enfrenta sendo um super herói em Seattle?
Phoenix - As pessoas acham que eu estou brincando. Eles acham que o que eu faço é engraçado. Mas o que eles não imaginam é que eu realmente saio muitas vezes machucado. Eu já fui baleado, esfaqueado, fui preso (mas todas as acusações foram retiradas), tive minha identidade divulgada publicamente, já fui agredido em minha identidade civil, enquanto estava com a minha família. Não é como se eu tivesse acordado um dia e decidido me tornar um super herói. Houveram meses de preparação e treinamento. Realmente não faço ideia do quanto é conhecido o tempo eu investi para estar fazendo o que faço. Eu imagino que no futuro, quando eu já não estiver mais por aqui, as pessoas continuarão falando que eu era um louco ou alguém muito dedicado. Mas ser quem eu sou exige um insano investimento de tempo.
Santuário – Por quanto tempo mais você continuará fazendo o que faz?
Phoenix - Eu sempre falo para o meus colegas de equipe que irei fazer isso até o dia que for morto ou que eles acharem alguém melhor que eu para o serviço.
Santuário – Se você pudesse deixar uma mensagem para as pessoas do Brasil e Portugal, qual seria?
Phoenix - Quando você vê algum crime acontecendo e não faz nada, pode ser que naquele momento não seja com você, mas da próxima vez pode ser que seja. Então a coisa mais acertada a fazer é atacar a fonte disso tudo. Se você vir alguém que precise da sua ajuda, como testemunha de um crime, você tem a oportunidade de impedir que o agressor fuja e uma vez livre provoque mais dor e sofrimento para outros seres humanos, você pode fazer a diferença. Não seja omisso com as injustiças ao seu próximo. Comece agora!
LEGENDA: Nossa que mundo e esse que vivemos. Olha só esse homem, neurótico , na sua tentativa fracassada de ser um “um super zero a esquerda”(“super-zero”). E hora de vocês idiotas entenderem que o mundo não esta impressionado com o seu movimento infantil “playground movement”, ou com sua habilidade de mirar e atirar com o seu spray de pimenta! Eu espero que vocês estejam orgulhosos. Nós temos que nos conhecer mais intimamente.Em caso vocês não tenham ouvido “cidade da chuva”, as pessoas estão reclamando, estão realmente, como eu, de saco cheio .A cidade está cansada de vocês e de suas travessuras, seus joguinhos, cansada de ser envergonhada, e eu concordo! As pessoas da cidade da chuva estão tomando uma atitude contra seu movimento super zero a esquerda! Como deveriam! Eu esperarei por sua resposta pacientemente, mas parece que você vai se acovardar no seu mundo de sonhos e enfiar o seu rabo entre as pernas!E hora de aposentar as máscaras e voltar ao mundo real. Eu estou cansado Jones, e desde que você se esforçou tanto para me evitar, eu vou me fazer mais acessível! Uni, duni , te , capture uma “Phoenix” com o “Delorean”( carro) Se você pensa que eu estou brincando, me permita te contar uma historia. Chegou a hora de pararmos com as nossas fantasias infantis de justiça em historias em quadrinhos. Você me atraiu pra fora, Jones. Breve virá o dia que a maioria do publico vai te exilar. Facilite pra você,vamos ter uma conversinha. Isto foi Rex Velvet, o vilão do povo! A próxima jogada e sua, seu nerd!!! “Vamos livrar nossa cidade, desses vigilantes nerds bobinhos!!!”
Pra ser herói, basta salvar uma vida... não é preciso agredir ou matar ninguém... Phoenix Jones é um grande herói... GN
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por Venerável Victor Vaughan
“Por que você acha que ninguém tentou ser um super-herói antes?…Colocar uma máscara e ajudar as pessoas não é impossível….Não é todo mundo que chega a ser uma estrela do rock, mas isso não impede as pessoas de comprarem guitarras.”
Mark Millar – Kick Ass
E ai Augusto? Como você está, carinha? Saiba que a matéria de hoje é dedicada a você e ao seu macaco recém comprado, Farinha! Dois dos devotos do site que mais tenho carinho! Espero que curtam o que foi preparado para esse “esquenta” de aniversário comemorando um ano de Santuário, que completaremos amanhã !!! AGRADECIMENTOS ESPECIAS À MINHA AMIGA IVANA FLETT, SEM SUA AJUDA NA TRADUÇÃO DOS VÍDEOS, ESSE TRABALHO NÃO SERIA TÃO ENCANTADOR. TE AMO.
Phoenix Jones ou Benjamin John Francis Fodor é o líder de um grupo de pessoas que se autodenominam Rain City Superhero Moviment e trabalham na prevenção de crimes, operando em Seattle, a cidade chuvosa. Phoenix diz que a melhor maneira de não ser confundido com um criminoso pela polícia é vestir um uniforme especial, já a polícia local se divide entre os que apoiam o movimento e os que acreditam que essas estranhas fantasias podem levar a população a fazer diversas chamadas de emergência confundindoesses super heróis com criminosos.
O que Phoenix não sabia na época em que vestiu o traje de herói pela primeira vez é que ele seria um entre outros duzentosR.L.S.H. (Real Life Super Heroes) atualmente patrulhando as ruas da América, procurando pelo errado para fazer o certo. Existe o Guardian, em Washington, que patrulha os bairros mais violentos da cidade, buscando manter a ordem pública. Razor Hawk em Minneapolis, que foi por quinze anos um profissional de luta livre antes de entrar para o movimento. Dark Guardian em New York, que se especializou em proteger parques públicos de pessoas que insistem em tentar vender drogas para os jovens. Super Gay, que patrulha as vizinhanças onde existem bares e boates frequentados por homossexuais, buscando proteger seus frequentadores de gangs de homossexuais enrustidos que os possam agredir, além de dezenas de outros mais. Mas nenhum deles é tão inspirador e devotado à causa quanto Phoenix. A maioria desses heróis da vida real dedica-se à trabalhos comunitários, ajudando desabrigados e a população de rua, se apresentando nas escolas, onde dizem as crianças que fiquem longe das drogas, etc. Eles são todos homens comuns, com seus trabalhos, famílias e responsabilidades normais do dia a dia que de alguma maneira ainda têm energia suficiente ao fim de sua rotina diária para patrulhar as vizinhanças mais necessitadas de seu país e fazerem o que for preciso.
“Eu estou cansado de pessoas fazendo coisas moralmente questionáveis, todos estão com medo, só precisávamos de uma pessoa para dizer: eu não estou com medo! Eu acredito que sou essa pessoa”
Phoenix Jones
TRADUÇÃO: Conheça “Phoenix Jones” um super herói de estilo próprio que se intitula defensor de Seattle. O vigilante dos quadrinhos, que acabou do lado errado da lei depois de ser acusado de agressão, se desmascarou em frente ao Fórum de Justica da cidade. Revelando o homem por trás da máscara: Benjamim Fodar. “Eu sou Phoenix Jones, e também Ben Fodar, eu protejo a cidade, sou pai, irmão, eu sou como qualquer um de vocês.”
Apesar dos promotores ainda não terem decidido se vão ou não processá-lo pelas acusacões, O sr. Fodar continua desafiando a lei dizendo que ele e seu grupo de super heróis continuarão patrulhando as ruas.
Apesar dos promotores ainda não terem decidido se vão ou não processá-lo pelas acusacões, O sr. Fodar continua desafiando a lei dizendo que ele e seu grupo de super heróis continuarão patrulhando as ruas.
O Santuário entrevistou Phoenix Jones
Santuário – Phoenix, todo super herói tem uma história de origem, qual seria a sua?
Phoenix - Por um tempo eu vivia em orfanatos no Texas, onde nasci, com nove anos de idade fui adotado por uma família maravilhosa em Seattle e desde sempre trabalho com crianças autistas, em uma noite de verão, dois anos atrás, alguém tentou roubar meu carro sem sucesso, deixando muito vidro quebrado como resultado, meu enteado de quatro anos se machucou no incidente. Eu fui imediatamente dar parte do acontecido na delegacia do meu bairro, mas não há muito que se possa fazer por um crime como esse, a polícia realmente não se envolve nesse tipo de ocorrência, não é sua prioridade e para mim isso era de suma importância, principalmente por causa do susto que meu “filho”passou. Eu decidi que deveria assumir a investigação, eu assumi essa “persona”, a de alguém que sai pelas ruas procurando por esse tipo de ocorrência, quando eu encontrei e levei o culpado até as autoridades, foi questão de tempo até começar a fazer o mesmo pelas pessoas que conhecia e depois para estranhos. O assaltante esqueceu sua máscara no meu carro, então peguei e fiz dela, minha. Passando a usar máscaras para proteger minha identidade desde então. O nome que adotei, vem da ideia do pássaro mitológico que renasce das cinzas aliado com “jones” que para nós é um nome bastante comum, significando que: esse é um homem comum renascido de sua tragédia pessoal.
Santuário – Qual é a sua missão e propósito em Seattle? E quais casos são sua prioridade?
Phoenix - Trazer a consciência da população da minha cidade que o crime está cada vez mais tomando lugar na nossa sociedade e mostrar que ninguém que vive aqui precisa ser uma vítima.
Minhas prioridades? Acima de tudo violência doméstica e pequenos crimes urbanos. Desprezo quem vende drogas. Se você é um pequeno traficante que comercializa bagulho para menores em minha cidade e um adversário resolve assumir o seu ponto de vendas e atira em você, eu me sinto mau por você ter sido baleado, mas convenhamos que você passou por isso por causa das inúmeras escolhas erradas que o puseram nessa situação.
Já pequenos crimes urbanos são as únicas ocorrências que afetam todas as pessoas de nossas comunidades, independente da idade, raça, sexo, credo, nível social. Isso afeta todo mundo por igual. Não existe uma política pública que realmente proteja você de descer a sua rua e ter sua carteira furtada, isso é uma grande droga.
Santuário – E o seu uniforme, como foi idealizado e criado?
Phoenix - Basicamente quando eu decidi lutar contra o crime, eu fui para as ruas e comecei enfrentando o crime da maneira que achei que deveria ser e falhei pesado com essa minha inexperiência inicial. Foi quando eu concluí que deveria ter alguma proteção a prova de balas e ter a licença legal para carregar o tipo de equipamento que deveria me munir. Encurtando uma longa história, foram quase um ano inteiro de preparação. Eu também precisei de muito estudo para saber o que eu podia fazer para estar dentro da lei e tive que construir um relacionamento razoável com a polícia. Isso tomou um bom tempo.
A primeira vez que eu comprei uma fantasia, ela era apenas um colant azul e um colete a prova de balas, eu enfrentei um ladrão que estava armado de uma faca e ele me feriu perfurando o colete facilmente. Aprendi então que existiam diferentes tipos de coletes que davam proteção diferentes para cada tipo de ataque. Portanto parar uma bala algumas vezes pode ser mais simples que uma faca que atravessa facilmente um colete como esse. Portanto agora meu uniforme inteiro é revestido de duas camadas de Kevlar, que ficam por cima de um tecido com uma película retardante de chamas. Agora sou a prova de facas, balas e de fogo.
Meu uniforme tem também uma conexão móvel wireless para que eu possa checar a internet e permite um certo campo de ação para que meus colegas de equipe que estejam próximos de mim, possam também logar em uma certa página e através da câmera em minha veste, meus parceiros podem ver que estou vendo. De casa mesmo, eles também podem carregar para minha linha pessoal, as ocorrências mais recentes da polícia. Eu tenho um ótimo sistema de câmeras, eu tenho uma frontal e uma reversa, que ficam transmitindo automaticamente em tempo real o que eu faço, quando estou em patrulha. Nós fomos capazes de ajudar a polícia dessa forma em dezenas de casos. Onde quer que eu vá, minha câmera grava.
Santuário – Você trabalha diretamente com a polícia de Seattle ou outras comunidades da cidade?
Phoenix - Nós não queremos uma relação direta com a polícia e eles também não querem uma conosco. Se tivermos uma teríamos que seguir por suas regras e em uma corte, não teríamos voz ativa alguma de qualquer forma. No entanto, se a polícia pede para mim uma narração dos fatos, eu posso providenciar dezenas de vídeos de ocorrências, mas eu não respondo a nenhuma delegacia.
Para os poucos policiais que realmente se interessam em trabalhar conosco, nós proporcionamos o que de melhor fazemos, ao chegarem, eu plugo minha câmera em suas viaturas e eles podem ter acesso a todas as ocorrências que descobrimos antes, podemos dar as informações sobre os suspeitos dessas ações e também nunca nos negamos a dar nosso testemunho em cortes.
Santuário – Enfrentar criminosos ou impedir sua ação nas ruas é perigoso, qual a qualificação você tem para enfrentar essas situações e como você faz para se manter também a salvo disso tudo?
Phoenix – Apenas para andar ao lado do meu esquadrão, você tem que ter um treinamento militar ou um comprovado conhecimento e graduação em artes marciais. Mas o treinamento militar seria o melhor.
Santuário – O que você faz vai muito além de ser um super herói, você não se acha que é uma espécie de ativista?
Phoenix - O que as pessoas não se dão conta é que a parte principal de ser um ativista…é ser ativo! Muitos ativistas não são realmente o que dizem ser, são apenas pessoas falando e nunca agindo. Você pode falar o que quiser pelo tempo que for e as pessoas podem sim te escutar com atenção. Mas inevitavelmente uma hora irão seguir suas vidas, dirão: “Ok, esse cara tem alguma razão no que fala, mas agora tenho que ir trabalhar”. Mas quando você fala algo e prova que faz mesmo o que prega que as pessoas deveriam fazer, como no meu caso, não serem omissas uma com a segurança e direitos civis das outras, imediatamente a resposta delas é diferente.
Eu acredito que o lance é escolher um lado. Isso pode parecer estranho, mas o que eu quero é que as pessoas ao verem um crime pensem: que atitude eu vou tomar? Eu vou ficar quieto e não tomar nenhuma atitude ou eu vou intervir e lutar pelo que eu acredito? Você pode achar que sou um bobo por fazer as coisas que faço cinco noites por semana, que posso me machucar feio e até morrer, ou que sou realmente um herói, mas não importa que lado você escolha, isso vai revelar algo sobre quem você é e então, pelo menos você parou para pensar sobre essas questões.
Santuário – Que perigos você enfrenta sendo um super herói em Seattle?
Phoenix - As pessoas acham que eu estou brincando. Eles acham que o que eu faço é engraçado. Mas o que eles não imaginam é que eu realmente saio muitas vezes machucado. Eu já fui baleado, esfaqueado, fui preso (mas todas as acusações foram retiradas), tive minha identidade divulgada publicamente, já fui agredido em minha identidade civil, enquanto estava com a minha família. Não é como se eu tivesse acordado um dia e decidido me tornar um super herói. Houveram meses de preparação e treinamento. Realmente não faço ideia do quanto é conhecido o tempo eu investi para estar fazendo o que faço. Eu imagino que no futuro, quando eu já não estiver mais por aqui, as pessoas continuarão falando que eu era um louco ou alguém muito dedicado. Mas ser quem eu sou exige um insano investimento de tempo.
Santuário – Por quanto tempo mais você continuará fazendo o que faz?
Phoenix - Eu sempre falo para o meus colegas de equipe que irei fazer isso até o dia que for morto ou que eles acharem alguém melhor que eu para o serviço.
Santuário – Se você pudesse deixar uma mensagem para as pessoas do Brasil e Portugal, qual seria?
Phoenix - Quando você vê algum crime acontecendo e não faz nada, pode ser que naquele momento não seja com você, mas da próxima vez pode ser que seja. Então a coisa mais acertada a fazer é atacar a fonte disso tudo. Se você vir alguém que precise da sua ajuda, como testemunha de um crime, você tem a oportunidade de impedir que o agressor fuja e uma vez livre provoque mais dor e sofrimento para outros seres humanos, você pode fazer a diferença. Não seja omisso com as injustiças ao seu próximo. Comece agora!
LEGENDA: Nossa que mundo e esse que vivemos. Olha só esse homem, neurótico , na sua tentativa fracassada de ser um “um super zero a esquerda”(“super-zero”). E hora de vocês idiotas entenderem que o mundo não esta impressionado com o seu movimento infantil “playground movement”, ou com sua habilidade de mirar e atirar com o seu spray de pimenta! Eu espero que vocês estejam orgulhosos. Nós temos que nos conhecer mais intimamente.Em caso vocês não tenham ouvido “cidade da chuva”, as pessoas estão reclamando, estão realmente, como eu, de saco cheio .A cidade está cansada de vocês e de suas travessuras, seus joguinhos, cansada de ser envergonhada, e eu concordo! As pessoas da cidade da chuva estão tomando uma atitude contra seu movimento super zero a esquerda! Como deveriam! Eu esperarei por sua resposta pacientemente, mas parece que você vai se acovardar no seu mundo de sonhos e enfiar o seu rabo entre as pernas!E hora de aposentar as máscaras e voltar ao mundo real. Eu estou cansado Jones, e desde que você se esforçou tanto para me evitar, eu vou me fazer mais acessível! Uni, duni , te , capture uma “Phoenix” com o “Delorean”( carro) Se você pensa que eu estou brincando, me permita te contar uma historia. Chegou a hora de pararmos com as nossas fantasias infantis de justiça em historias em quadrinhos. Você me atraiu pra fora, Jones. Breve virá o dia que a maioria do publico vai te exilar. Facilite pra você,vamos ter uma conversinha. Isto foi Rex Velvet, o vilão do povo! A próxima jogada e sua, seu nerd!!! “Vamos livrar nossa cidade, desses vigilantes nerds bobinhos!!!”