ARTIGOS
Mônica Leal*
A cena a que Porto Alegre assistiu, de mascarados escalando a sacada do recém-restaurado Museu Julio de Castilhos, arrancando bandeiras, depredando e pichando o prédio, que é patrimônio público e histórico, e, somando-se a isso, o recente ataque ao edifício onde reside o prefeito José Fortunati ficaram registrados para mim como um basta para a ausência de medidas que coíbam essa forma desrespeitosa de protestar.
Como ex-secretária de Estado da Cultura, que em 2010 iniciou a restauração da fachada rara de arenito do museu e que sabe o que custa e envolve esse tipo de processo, como cidadã criada nos preceitos militares, que aprendeu a honrar os símbolos pátrios, como vereadora que zela pelo seu município, muito me doeu ver a total falta de cidadania daqueles ditos manifestantes de rostos cobertos.
A Constituição brasileira, no capítulo referente aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, assegura que é livre a manifestação do pensamento, mas que é vedado o anonimato.
Pois, bem. Desde o primeiro protesto pela redução da tarifa dos ônibus, em final de março, e que causou danos à sede tombada da prefeitura, venho escrevendo e me posicionando contra a realização de atos que resultem em prejuízo ao patrimônio público e privado. Imediatamente, fiz um texto intitulado: “Protesto, sim. Vandalismo, não”. O que eu não imaginava é que recorreria a essa máxima ainda por várias vezes, afirmando minha opinião aos sucessivos protestos que se seguiram, sempre manchados por atos de violência urbana e evidenciando uma marca registrada: o uso de máscaras e rostos cobertos agindo anonimamente e dificultando a responsabilização por atos ilícitos.
Sou a favor de toda e qualquer manifestação pacífica e respeitosa, que não obstrua o direito de ir e vir das pessoas, não atente contra sua integridade física e não coloque patrimônios em risco.
Foi frente a essa problemática que protocolei na Câmara, na tarde de 26 de setembro, mesma data do vandalismo ao Museu Julio, ocorrido à noite, projeto de lei que pretende proibir o uso de máscaras nos protestos realizados na capital dos gaúchos, identificando infiltrados, vândalos e marginais que se utilizam desse artifício e abusam da liberdade de expressão individual, colocando-a acima do interesse público e coletivo.
É uma pauta urgente que levanto seguindo minhas convicções, exercendo minha cidadania e obrigações como vereadora de uma Porto Alegre que está clamando por segurança e respeito.
A cena a que Porto Alegre assistiu, de mascarados escalando a sacada do recém-restaurado Museu Julio de Castilhos, arrancando bandeiras, depredando e pichando o prédio, que é patrimônio público e histórico, e, somando-se a isso, o recente ataque ao edifício onde reside o prefeito José Fortunati ficaram registrados para mim como um basta para a ausência de medidas que coíbam essa forma desrespeitosa de protestar.
Como ex-secretária de Estado da Cultura, que em 2010 iniciou a restauração da fachada rara de arenito do museu e que sabe o que custa e envolve esse tipo de processo, como cidadã criada nos preceitos militares, que aprendeu a honrar os símbolos pátrios, como vereadora que zela pelo seu município, muito me doeu ver a total falta de cidadania daqueles ditos manifestantes de rostos cobertos.
A Constituição brasileira, no capítulo referente aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, assegura que é livre a manifestação do pensamento, mas que é vedado o anonimato.
Pois, bem. Desde o primeiro protesto pela redução da tarifa dos ônibus, em final de março, e que causou danos à sede tombada da prefeitura, venho escrevendo e me posicionando contra a realização de atos que resultem em prejuízo ao patrimônio público e privado. Imediatamente, fiz um texto intitulado: “Protesto, sim. Vandalismo, não”. O que eu não imaginava é que recorreria a essa máxima ainda por várias vezes, afirmando minha opinião aos sucessivos protestos que se seguiram, sempre manchados por atos de violência urbana e evidenciando uma marca registrada: o uso de máscaras e rostos cobertos agindo anonimamente e dificultando a responsabilização por atos ilícitos.
Sou a favor de toda e qualquer manifestação pacífica e respeitosa, que não obstrua o direito de ir e vir das pessoas, não atente contra sua integridade física e não coloque patrimônios em risco.
Foi frente a essa problemática que protocolei na Câmara, na tarde de 26 de setembro, mesma data do vandalismo ao Museu Julio, ocorrido à noite, projeto de lei que pretende proibir o uso de máscaras nos protestos realizados na capital dos gaúchos, identificando infiltrados, vândalos e marginais que se utilizam desse artifício e abusam da liberdade de expressão individual, colocando-a acima do interesse público e coletivo.
É uma pauta urgente que levanto seguindo minhas convicções, exercendo minha cidadania e obrigações como vereadora de uma Porto Alegre que está clamando por segurança e respeito.
*VEREADORA EM PORTO ALEGRE (PP)
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