quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Heroísmo da vida real e muito engraçado...


Acredite se quiser

Quem me contou essa história foi o taxista Jorjão. O caso teria acontecido com um colega de ponto dele, o Risada, um motorista bastante conhecido na praça. É um caso incrível. As pessoas da área da saúde com quem falei se dividem quanto à possibilidade de isso poder, realmente, ter ocorrido. Como não consegui falar com o próprio Risada, vou vender o peixe assim como o Jorjão me passou.

Um homem ligou de madrugada para o ponto pedindo um táxi, urgente, pois sua mulher estava a ponto de dar à luz. O taxista Risada foi atender. Chegou ao endereço em poucos minutos. A mulher já não conseguia mais nem caminhar. O marido teve que ajudá-la a chegar até o táxi.

Foi uma correria maluca até o posto de saúde mais próximo. A mulher urrava de dor, com fortes contrações. O marido tentava ampará-la da forma como podia. A noite estava calma e Risada aproveitava o trânsito livre para acelerar.

Chegando ao posto de saúde, a atendente não deixou nem desembarcar a gestante. Informou que não faziam parto, que o taxista devia levá-la para um hospital.

O trajeto até o hospital foi em clima de terror. Com contrações cada vez mais frequentes e fortes, a mulher entrou em trabalho de parto. O marido, desesperado, pedia ao Risada que corresse. O táxi voava sobre canteiros e cordões de calçada.

Só quando chegou ao hospital é que Risada teve a real noção do que acontecia no banco traseiro. Havia sangue por tudo. O marido suava e gritava, abraçado à esposa, que, exausta, parecia ter desmaiado.

Sem esperar por ajuda, o marido, atabalhoado, puxou a mulher para o colo e saiu correndo hospital adentro. Com os nervos em frangalhos, tremendo muito, Risada desceu do carro e acendeu um cigarro. Precisava de um tempo para se acalmar. Foi a sorte.

Nem um minuto mais tarde, o marido voltou correndo, acompanhado de um enfermeiro. Estavam em pânico. Não havia mais bebê na barriga da mulher! Descobriram o recém-nascido caído no assoalho, dentro do táxi.

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