quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cabo Bruno: Herói ou bandido...


Cabo Bruno

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cabo Bruno
NomeFlorisvaldo de Oliveira
Nascimento1958 ou 1959
NacionalidadeBrasil brasileiro
CrimeMais de 50 assassinatos
Pena118 anos de prisão
SituaçãoSolto em 23 de agosto 2012
Florisvaldo de Oliveira, mais conhecido como Cabo Bruno (nascido em 1958 ou1959), é um ex-policial criminoso acusado de mais de cinquenta mortes na periferia de São Paulo durante os anos 1980[1], considerado "um dos personagens mais polêmicos da crônica policial"[2]. Ele chegou a admitir essas mortes, mas depois negou-as em depoimento.[3]
Cabo Bruno era o que se conhece como "justiceiro"[4], pessoa que é contratada para matar outras, geralmente nas periferias. Dizia-se que ele matava "por odiar marginais", embora depoimentos sugerissem que algumas execuções teriam sido motivadas pela aparência das vítimas.[5] Ele agia, quase sempre em suas folgas[6], no bairro de Pedreira (região do Jabaquara, zona sul de São Paulo), e alguns moradores dizem que "no tempo dele não havia tanta insegurança".[7] Comerciantes costumavam ser seus maiores "clientes".[8] José Aparecido Benedito foi o único sobrevivente das chacinas de Cabo Bruno: depois de tomar um tiro, fingiu-se de morto e conseguiu escapar.[9] Reportagens do jornalista Caco Barcellostornaram-no notório. Foi ele que cobriu a última prisão do criminoso para o Jornal Nacional.[1] A maioria dos fuzilamentos de que foi acusado deu-se em 1982, e os muitos corpos crivados de balas encontrados na região durante aquele ano causaram pânico.[5] Os carros que ele usava — um Chevette, um Maverick e um Opala —, cujas cores sempre era mudadas, ajudaram a criar sua fama.[5]
Foi preso pela primeira vez, em 22 de setembro de 1983[3], por determinação da Justiça, depois de ser acusado de mais de vinte assassinatos (sendo reconhecido por várias testemunhas), embora só tivesse confessado um, em 6 de fevereiro de 1982, na favela do Jardim Selma, em que foi denunciado por um amigo da vítima, que sobreviveu.[10] Nessa época, a Polícia Militar de São Paulo estimava que Cabo Bruno e mais pelo menos doze policiais, incluindo dois oficiais (um capitão e um tenente), seriam os responsáveis por diversas execuções na Zona Sul da cidade.[11] A polícia ainda divulgou que muitas das execuções teriam sido feitas com base apenas na aparência das vítimas, incluindo um rapaz morto por causa de uma pequena cruz que levava tatuada no pulso — para Cabo Bruno, qualquer tatuagem indicaria um criminoso, ainda que aquela especificamente tivesse sido feita por motivos religiosos.[11] Quando as investigações começaram, o bando aparentemente era protegido por escalões mais altos, mas o avanço da coleta de pistas e provas fez com que toda a corporação passasse a colaborar.[11]
Depois de 12 julgamentos[3] — em um deles, vários outros policiais compareceram ao tribunal para pressionar, mas as provas eram muitas[12] —, Cabo Bruno foi condenado a 113 anos de prisão.[13] Depois de fugir três vezes, pela última vez em 30 de maio de 1991[1], ficou detido na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, em TremembéSão Paulo. Garante ter se convertido aevangélico e diz preferir não ser mais chamado de Cabo Bruno.[14] Em 1998 foi realizada em São Paulo uma exposição de óleos sobre acrílico pintados por ele.[8] Em julho de 2008, já capelão na capela ecumênica da penitenciária[2], casou-se lá com uma dona de casa que fazia trabalho voluntário.[15] No seu trabalho como capelão, tem Lindemberg Alves como um de seus seguidores.[2] No ano seguinte, após cumprir um sexto de sua pena, solicitou a conversão para o regime semiaberto. O Ministério Público Estadual pediu uma avaliação psicossocial criminológica, feita em duas etapas e com pareceres favoráveis à progressão de pena[2], que foi concedida em 19 de agosto.[13]
Apesar do regime semiaberto, ainda naquele ano foi-lhe negado o benefício de saídas temporárias, o que ele só poderia ter a partir de 2017, por causa do seu histórico de fugas.[16] Contudo, em 22 de agosto de 2012, a Justiça de Taubaté concedeu-lhe a liberdade após 27 anos de prisão.[17] Além do parecer do promotor, que se baseou em lei que prevê a liberdade definitiva para presos com bom comportamento e com cumprimento de prisão superior a vinte anos, documentos com elogios de funcionários e da própria direção da P2 quanto à sua conduta na unidade reforçaram a decisão.[17]

Convertido ao Evangelho Cabo Bruno acusado de extermínio vira pastor e ganha liberdade-Veja

agosto 24, 2012 Por (nome do autor)  · 8 Comentários
Arquivado em: Informações Gerais 
O Ex-policial conhecido como Cabo Bruno condenado a 117 anos de prisão por fazer parte de grupo de extermínio em SP, sob acusação de envolvimento com mais de 50 mortes, se converte na prisão, se torna pastor evangélico e tem sua liberdade decretada após cumprir pena de mais de 20 anos. - Confira,assista e comente…  
A Justiça de Taubaté concedeu a liberdade a Florisvaldo de Oliveira, 53, o cabo Bruno, condenado a 117 anos, quatro meses e três diasde prisão após ser acusado de comandar um grupo de extermínio na zona sul de São Paulo. Os crimes ocorreram na década de 1980.
No tempo em que esteve cumprindo sua sentença, Bruno se tornou pastor. Lá, ele ajudou a construir uma capela e se casou com uma voluntária na evangelização dos presos.
Preso em 1983, Bruno cumpria pena na penitenciária Dr. José Augusto Salgado, em Tremembé (SP). Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, ele foi colocado em liberdade por volta das 15h desta quarta-feira.
O advogado de Bruno, Fábio Tondati Ferreira Jorge, disse em entrevista  que o cliente só estava esperando uma forma de sair em segurança para ser liberado, o que ocorreu às 15h.
“É lógico que ele tem algum receio [de que algo aconteça com ele devido aos crimes]. Mas ele é evangélico e acredita que essa situação é passado. Ele cometeu um erro e pagou pelo erro”, disse.
A defesa diz ainda que a decisão foi “completamente dentro da lei” e que um pedido anterior de indulto já havia sido feito em 2009, mas foi negado.
Para o advogado, o ex-policial “era uma outra pessoa” na época da prisão. “É como ele diz: o cabo Bruno morreu faz anos. O que restou é o Florisvaldo”, afirma.
Veja vídeo/matéria do Jornal Nacional e comente…
NOTAUma criança quando está com medo ou adoentada, ela fica a procura de alguém que cuide dela e o pai é a figura maispróxima e para a criança a figura paterna dá a sensação de segurança, então ela corre para os braços do pai a procura de carinho e conforto nos momentos em que está precisando, mas vemos que após ela se recuperar e se sentir livre do que a afligia, a primeira coisa é sair do colo do pai e começar a correr brincar e em muitos dos casos nem se lembra do pai nos momentos de alegria, liberdade e de boa saúde. Esperamos no Senhor que o agora pastor Florisvaldo (cabo Bruno) não seja como está criança que se esquece do pai por estar livre, mas venha após ter cumprido, conforme diz seu advogado o que a Lei em nosso país determina nesta situação e ele continue a se lembrar sempre do Pai que o confortou nos momentos difíceis e continue honrando e glorificando o Senhor nos momentos de sua vida.- Amém…
post inforgospel.com.br - com informação Folha e vídeo G1/Jornal Nacional-23/08/12

Para meu pai ele era um herói e foi assim que cresci vendo-o...

Nenhum comentário:

Postar um comentário