segunda-feira, 30 de julho de 2012

Garoto mata seus agressores, ele não é um bandido. Ele é um herói...

O garoto apenas se defendeu, já que ninguém, nem o pai, o defendeu. o que sempre admiramos e incentivamos nos quadrinhos e no cinema agora virou vida real... a ele meu apoio. Se tiver o privilégio de conhece-lo, pretendo apoiá-lo...

Morre a quarta vítima do jovem assassino de Novo Hamburgo

O rapaz de 18 anos havia sido baleado e estava internado no Hospital Municipal.



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Da Redação

Foto: Diego da Rosa/GES


Novo Hamburgo  - Morreu nesta madrugada a quarta vítima do jovem matador hamburguense de 14 anos, capturado nesta quarta-feira. Lucas Andrei da Silva Godoy, de 18 anos, havia sido baleado na semana passada e estava internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo.
O crime ocorreu na sexta-feira (20), por volta das 16h20. Na ocasião, dois carroceiros – membros de uma quadrilha rival – foram baleados. Marco Antônio Bica da Silva, 21 anos, conhecido como Panela, morreu no local. Lucas foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo. As duas vítimas tinham antecedentes criminais.
Jovem trocou a Bíblia pelas armas
Silvio Milani/Da Redação
Ele entrou no crime de maneira fulminante e insesperada. Há um ano, o que mais gostava de fazer era tocar violão e cantar na igreja da família. O adolescente não perdia um culto. Segundo os pais, sempre foi uma criança carinhosa e educada. Apesar de ser introspectivo e impulsivo, características que o tornavam alvo de bullying na escola, era benquisto na vizinhança. Tinha poucos amigos. Parou de estudar em 2010, na 5.ª série.
“Da metade do ano passado para cá, notamos que ele começou a aparecer sujo e machucado em casa. Se sentia humilhado por um grupo de criminosos porque se negava a entrar no bando e não baixava a cabeça para eles. Deixavam meu filho de joelhos no esgoto com uma arma apontada para a testa. Ele jurava que ia se vingar, mas eu nunca acreditei que realmente viesse a matar, pois não foi isso o que ensinamos”, recorda o pai, um pastor evangélico de 43 anos.
O filho trocou a Bíblia pelas armas e se distanciou da família. O primeiro assassinato, a sangue frio, foi no dia 30 de abril. A vítima, um jovem de 17 anos, que já tinha sido detido por homicídio e roubo, era quem mais ameaçava o adolescente. Parentes e amigos do morto foram se vingar. Começava uma guerra. O menor conseguiu sair ileso de vários tiroteios e fez novas baixas, a mais recente no último dia 20.


A reportagem conversou com o garoto dois dias antes da prisão, em um dos muitos esconderijos entre Novo Hamburgo e São Leopoldo. Aceitou dar entrevista só se fosse logo, sob alegação de que ia viajar no dia seguinte. “Não posso ficar muito tempo no mesmo lugar. O pessoal lá de baixo (rivais) eu enfrento, porque atiro melhor, agora os homens (policiais), pode ser que me matem.” Em um beco escuro na Vila Brás, próximo da casa onde viria a ser capturado, afirmou que não se arrepende dos crimes e destacou que tem a missão de executar mais dois desafetos. Com um revólver calibre 38 na cintura, o então principal foragido da cidade fez questão de salientar que não se considera uma ameaça à sociedade.
“Eu só mato quem não presta.” No casebre, entravam a todo momento amigos da mesma faixa etária, todos armados, que se referiam ao foragido como um líder. Subiam em uma escada caracol, aparentemente com a intenção de vigiar a rua do segundo piso. O jovem fala com lucidez. Cheio de gírias e trejeitos – tá ligado, e pá – garante que não usa drogas e não rouba. “Só umas três vezes uma maconhazinha e uma moto que roubei pra dar umas voltas. Também não bebo.”
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